“Depois de ter comprado um pano de linho, José tirou-o da cruz, envolvendo-o no pano e depositou-o num sepulcro escavado na rocha, rodando uma pedra para fechar a entrada”
Marcos (15, 46.)
O Sudário de Turim possui uma imagem de um homem que sofreu muito nos seus últimos momentos de vida, e os testes revelaram que existem 3 tipos de sinais no pano:
1. Manchas de incêndio que quase destruiu o Sudário.
2. A imagem de um Homem.
3. Manchas de sangue.
“Pilatos mandou então flagelar Jesus.”
João (19, 1.)
“Levaram então consigo Jesus. Ele próprio carregava a sua cruz para fora da cidade, em direção ao lugar chamado Calvário. Ali o crucificaram, e com ele outros dois, um de cada lado e Jesus no meio.”
João (19. 17-18)
Jesus Cristo crucificado esta retratado em pinturas de grandes artistas em várias épocas diferentes da história e, em todas elas o pregos são desenhados entrando na palma da mão de Cristo. Um cirurgião Francês, fez um experimento onde ele pregava cadáveres pela palma da mão e nenhum deles conseguia ficar preso, o peso do corpo fazia a palma da mão rasgar e o corpo caia. Ele então pregou na região do osso metatarso no pulso e todas as vezes que ele pregava os cadáveres assim, o corpo não caia e ficava pendurado. Outra coisa que chamou a atenção é que nessa região do pulso, ao ser pressionada, o nervo mediano de comunicação é pressionado e o dedão entra para trás da mão. Na imagem do Sudário não é formado a imagem do dedão. Como um falsificador da idade média saberia dessa informação para desenhar a imagem encontrada no Sudário?
“Os judeus temeram que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque já era a preparação e esse sábado era particularmente solene. Rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas e fossem retirados. Vieram os soldados e quebraram as pernas do primeiro e do outro, que com ele foram crucificados. Chegando, porém a Jesus, como o vissem já morto, não lhe quebraram as pernas, mais um dos soldados abriu-lhe o lado com uma lança e, imediatamente, saiu sangue e água.”
João (19. 31-34)
Nessa época foi comprovada que aquilo não era uma pintura. Pois a densidade de tinta no Sudário só pôde aparecer no século XX numa fotografia por transmissão de luz. Como na Idade média alguém poderia fazer uma pintura assim? Muitas pessoas começaram a especular que a imagem poderia ter sido feita por chamuscamento, ou seja, por queimaduras. Em luz normal, tanto a queimadura quanto a imagem são iguais. Uma vez que toda queimadura fluoresce sub luz ultra-violeta, não forma-se imagem do Sudário usando fotografia U.V. Os especialistas não obtiveram imagens do corpo nessa fotografias, apenas das manchas do incêndio, comprovando que a imagem do corpo não poderia ter sido feita por queimaduras. Eles chegaram a conclusão de que as imagens nos fios de seda foram provocadas por uma mudança química: oxidação desidratada. Mais eles não souberam dizer o que causou essa mudança, pois foi uma mudança muito sutil e complexa, pois uma fibra do linho perde a cor enquanto a outra adjacente não.
Amostra de sangue foi retirada com fita colante e em laboratório confirmou-se que era sangue de fato, do tipo AB e imagens de flores também foram descobertas no Sudário, próximo a região da cabeça. Qual o motivo das flores? Uma vez que o corpo fora sepultado as pressas? Talvez teriam sido deixadas para honrar o morto. Ao todo foram identificadas 28 imagens dessas flores, compararam então as imagens dessas flores com as plantas existentes na região de Jerusalém e perceberam que as flores em Jerusalém florescem em Março ou Abril, que indica a época da páscoa, a época da crucificação. Se houve flores nesse pano, provavelmente teriam grãos-de-pólen, cada grão-de-pólen é único e em 1973 o criminologista suíço Max Frei, obteve permissão de extrair amostras de pólem do tecido do Sudário. Ele passou anos analisando o pólen contido nas amostras, morreu antes de poder determinar e publicar seus resultados, mais outros continuaram seu trabalho como Uri Baruch, maior especialista em Grãos-de-pólen de Israel e perito em antiguidades Israelitas. Foram identificados 58 tipos de pólen, sendo 28 deles de plantas encontradas apenas na região do Oriente Médio. Provando que o tecido passou parte de sua história lá.
“Os soldados teceram de espinhos uma coroa e puseram-lha sobre a cabeça e cobriram-no com um manto de púrpura. Aproximavam-se dele e diziam: Salve, rei dos judeus! E davam-lhe bofetadas.”
João (19. 2-3)
Próxima da região da cabeça, foi identificado muita quantidade de pólen de uma planta chamada Gundelia tournefortii, essa da foto acima, é uma planta encontrada em na região de Jerusalém e que possui muitos espinhos.
“José tomou o corpo, envolveu-o num lençol branco e o depositou num sepulcro novo, que tinha mandado talhar para si na rocha. Depois rolou uma grande pedra à entrada do sepulcro e foi-se embora.”
Mateus (27.59-60)
Alguns grãos-de-pólen não puderam ser identificados por que estavam recoberto por um mineral, esse mineral foi identificado como sendo de uma pedra calcária muito rara e natural de Jerusalém.
Em 1988 o Santo Sudário foi submetido ao teste do Carbono-14, como objetivo de identificar a sua idade, os testes revelaram que ele possuía apenas 600 anos e não os 2.000 anos esperados. O mundo inteiro divulgou essa notícia, até que o microbiólogo Dr. Garza Valdez anunciou que uma camada bioplástica fabricada por bactérias que ele encontrou em antigas fibras de tecido do sudário podia deturpar a datação por carbono. Em 1996, ele testou algumas fibras do sudário e descobriu o suficiente dessa camada para desacreditar significativamente nos resultados da datação por carbono. O físico Dr. Harry Gove, criador da técnica está agora tentando separar a camada bioplástica do linho original.
“Quando o procedimento de separação entre a celulose e a camada bioplástica estiver consolidado, estaremos prontos a nos oferecer para fazer outra datação por carbono-14 no Santo Sudário, se a oferta será aceita ou não, já é outra história”
(Dr. Harry Gove)
Se tudo na vida tem um propósito, e é determinado por algo. Qual o significado do Santo Sudário? Uma coisa é certa, ele não é essencial a fé de ninguém, mais nos faz refletir sobre a fé que temos ou a ausência de fé. Assim como Tomé, hoje no século XXI muitas pessoas só acreditam no que vê. Apesar de ser considerado o artefato mais estudado da história da humanidade, os especialistas conseguiram dizer apenas o que o Sudário de Turim não é, mais nenhum especialista pôde dizer o que ele é. A teologia não deve entrar em conflito com a tecnologia, a razão não pode provar a divindade de Cristo e a Ciência é incapaz de fazer juízos teológicos. Cabe a cada indivíduo averiguar as evidências e decidir por si só se o Sudário de Turim é o tecido que cobriu Jesus Cristo ou não.
Emilio, só pra constar, metatarsos não se encontram nos pulsos. é metacarpo. metatarsos estão nos pés. rs. Apreciei muito essa tua análise, vou repassar! abraços!
ResponderExcluirPutz, realmente amandinha, eu vivo trocando esses óssos rs
ResponderExcluirPoxa cara, show de bola. Gostei muito !!
ResponderExcluirAtt: Felipe Moura
Achei muito interessante..
ResponderExcluirlegal d++!!!!!!!
Já havia lido algumas coisas sobre o Santo Sudário, mas não sabia dessas análises dos grãos de pólen...Muito interessante!!!!Adorei o texto elemento...bjosss
ResponderExcluirO sudário realmente é intrigante.
ResponderExcluirParabéns, Emílio, pelo texto. abraços.
ResponderExcluirParabéns! Uma matéria muito abrangente.
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